quinta-feira, 2 de março de 2023

Testes de Gravidez e Betahcg

 Meninas ansiosas à espera do positivo, não se condenem se fizerem mil testes :) 

Perdi um bocado a conta à quantidade de testes de gravidez que fiz, tinha decidido que na sexta feira (D7) ia fazer um teste logo pela manhã. Mandei vir da amazon aquelas caixas com muitas tirinhas de teste que chegava precisamente na sexta feira. Na sexta feira assim que acordei fiz um teste com um que ainda tinha cá em casa, já desisti de gastar dinheiro em testes de gravidez xpto pois de tantos ter feito já sei que se for positivo dá positivo em qualquer um. Fiz o teste, aguardei 5 minutos e qual não foi o meu espanto quando uma linha muito muito clarinha apareceu :) Achei que era coisa da minha cabeça, que era dos meus olhos... Não disse nada ao meu marido e decidi que assim que chegassem os outros ia repetir.

Na hora de almoço tocaram à campainha e aí estavam eles... Segurei o xixi por 3h e fiz novamente. Mais uma vez a segunda linha bem clarinha apareceu. Não confiante no resultado testei outro teste com água só para ter certeza que aquela sombra que aparecia com o xixi não aparecia com a água e efetivamente não apareceu.

Mais uma vez não disse nada ao marido. Queria ter uma linha mais escura, um positivo mais "sólido" para lhe mostrar. 

No sábado nova saga, fiz teste pela manhã e teste pelo fim do dia. A linha teimava em não escurecer e eu, ora ficava animada ora desanimava... A dada altura pensei que podia ainda ser do ovitrelle apesar de já terem passado 12 dias da toma.

Domingo pela manhã novo teste e aqui a linha já surgiu mais nítida. Não aguentei mais guardar só para mim. Agarrei no teste fui até à sala e mostrei ao marido. Inicialmente ficou meio confuso, não estava à espera que eu fizesse um teste mas depois lá se apercebeu do que se tratava e confirmou que efetivamente não era dos meus olhos, o positivo estava lá.

Por ele eu não tinha feito o teste, quem anda por este mundo dos tratamentos sabe bem que muitas vezes de nada vale um teste de farmácia positivo... Serve até muitas vezes para nos dar uma alegria que logo logo acaba... Mas eu queria muito ter um teste positivo, sentir aquela emoção das duas risquinhas. Claro que sempre com os pés na terra e acreditem que em nada me diminuiu a ansiedade da espera do beta.

Na terça feira lá fomos fazer o beta. Beta às 8h e uma longa espera pela consulta que foi já passava das 11.30h.

Mal fomos chamados a médica disse, temos boas notícias, tem um beta de 122. Eu que já li imenso sobre o assunto fiquei logo logo de coração na mão. Sei que é um beta bem pequenino, sei também que estatisticamente um beta acima de 100 já é considerado bom prognóstico mas ainda assim é pequenino. Perguntei se era preciso repetir, há sítios em que só não repetem acima dos 200, mas a médica disse que não, que era positivo que era uma transferência de D3 e que ia já marcar consulta para dia 14.

Sei bem que a minha ansiedade não me ia deixar esperar até dia 14 e então esta manhã repeti o beta.

Agora mesmo enquanto escrevo este post recebi o e-mail do laboratório... E o nosso número da sorte é 469 💖

Graças a Deus, mais que dobrou :) Que alegria. Agora é aguardar pelo dia 14 para garantir que está tudo no sítio certo. E já agora para confirmar se é um ou dois :) 

Já temos o relatório da transferência e sei agora que um era 8 grau 2 e o outro era 6 grau dois. Para quem isto é chinês basicamente um tinha 8 células que é o máximo de células para aquela altura portanto este era o muito bom e o outro tinha 6. O grau dois é da desfragmentação mas do que li não altera em termos de implantação ser grau 1 ou 2.


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

A transferência

 No dia 16 de Fevereiro lá saí um bem cedinho para a bendita transferência. Como não me ligaram no dia anterior sabia que pelo menos um tinha sobrevivido e que seria transferido.

A viagem até ao Porto foi um suplício... Sempre que estou muito nervosa tenho cólicas terríveis e fico até com diarreia. Cheguei lá a passar muito muito mal, tinha dores de barriga absurdas e uma vontade de vomitar tremenda. Não queria ir à casa de banho pois tinha que ter a bexiga cheia mas infelizmente não aguentei... Depois disso, no espaço de meia hora, tive que beber o maior número de mL de água que me foi possível.

Fui a primeira a ser chamada. Na sala de espera todos olhavam para mim de forma estranha pois estava tudo aos pares menos eu.

Entrei, vesti a bata e já lá tinha a equipa toda à espera. Foi agradável voltar a ver a enfermeira Irene que estava no dia da punção e a médica ter sido a que me fez a última monitorização, a Dra. Augusta, um amor. 

Apareceu uma senhora muito bem disposta que creio ser da parte da embriologia que me veio fazer então o ponto da situação. Os 4 tinham fecundado, 1 não tinha evoluído, 1 tinha desfragmentado, 1 era óptimo e o outro era mais ou menos mas iam transferir na mesma. 

O processo de transferência em si é muito simples e rápido. Conseguimos acompanhar pelo monitor e elas vão explicando à medida que vão fazendo. Veem-se dois pontinhos brilhantes e pronto já está. 

Depois é esperar uns minutinhos deitada e seguir vida.

Vim com indicação para estar de baixa até terça feira e não fazer esforços em casa. Sei que esta indicação de baixa é muito relativa, eu tinha decidido até nem fazer mas a médica foi taxativa e nestas coisas sigo sempre a recomendação de quem me acompanha.

A única coisa que não consegui foi a vida calma :) 

Logo após a consulta vim literalmente a correr para chegar a tempo do desfile de carnaval. 

O meu marido quando me viu ao longe a correr fulminou-me com os olhos. Mas confesso que na hora nem pensei, queria muito estar presente no desfile e a alegria da miúda quando nos viu aos dois na plateia compensou a correria.

Depois disso foi aguardar e tentar andar distraída. Sem dúvida a parte mais difícil... Os 2/3 primeiros dias foram tranquilos, na maior parte do tempo nem me lembrava que tinha feito a transferência. O problema foi depois... Os dias foram passando e a ansiedade começou a crescer... Parece que vivemos em função do assunto, só lemos sobre o assunto, procuramos relatos de casos parecidos aos nossos, vibramos com os positivos das outras e quase choramos com os negativos de outras tantas.

Sintomas não tenho absolutamente nenhum. Nos primeiros dias andava inchada, com uma sensibilidade mamária absurda mas isso tudo já desapareceu. Creio que fosse efeito da medicação.

Na sexta e sábado tive ligeiras perdas de sangue. Sei que pode ser da nidação mas a nossa cabeça começa logo a temer o pior. O dia para vir a menstruação era sábado, estando a fazer progesterona é natural que não venha mas sei que há casos de mulheres que menstruam na mesma. Sábado vivi em sobressalto mas felizmente ela não apareceu.

Hoje é o d10. Amanha faço beta. Vai ser uma espera sofrida. Tenho análises às 8h da manha e a consulta é as 11.30h. Resta-me aguardar com esperança.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

A punção

 Dia 14 de Fevereiro tínhamos punção marcada para as 8h da manhã. Nem queiram saber a logística para conseguir estar no porto às 8h da manhã uma vez que a escolinha da nossa filhota só abre precisamente às 8h, a família não sabe que estamos a fazer tratamentos e temos que sair de casa pelas 6h e pouco da manhã... Mas enfim, tudo se conseguiu e às 7.45h já lá estávamos, eu com 8h de jejum para sólidos e líquidos e o marido preparado para dar o seu contributo :) . Fomos logo os primeiros a ser chamados, deram algumas indicações, pediram ao marido para que depois de recolher o esperma me viesse buscar perto das 10h da manhã, deram-me um batinha mandaram despir tudo e ficar deitadinha numa maca à espera. 

Em poucos minutos apareceu a enfermeira Irene, a única de quem sei o nome pois nem a anestesista nem a obstetra se apresentaram (médicos não façam isto, estamos tão vulneráveis naquele momento que todos os cuidados são poucos), colocou o cateter fez um bocadinho de conversa para desanuviar e ali ficamos à espera que as embriologistas dessem o ok para começar. Assim que deram o ok foi só esvaziar a bexiga, deitar na marquesa ginecológica e literalmente em segundos apaguei... é muito estranha esta sensação de estar a apagar mas é tão rápida que quase nem dá para processar.

Acordei novamente já na minha maca eram 9.18h. A enfermeira veio saber se eu estava bem e disse-me para dormir mais um bocadinho, para aproveitar aquele sono bom. Não sei como consegui passar para a maca mas pelos vistos o nosso corpo responde a ordens mesmo sob o efeito daquela medicação.

Uns minutos se passaram e a obstetra veio ter comigo, perguntou se me sentia bem, disse que tinha corrido tudo bem e que tinham colhido 4 óvulos ... Ainda meia anestesiada levei um baque... Como 4??? Ela disse sim, efetivamente tirei muita coisa mas todos desprovidos de conteúdo. Fiquei arrasada... Não reagi mais... Fiquei ali num limbo meia paralisada entregue aos meus pensamentos e à minha frustração. 

Vieram ajudar-me a levantar, deram-me umas bolachas e um chá e a enfermeira veio falar comigo para marcar a transferência. Percebendo o meu desânimo ela disse, não fique assim, basta um para correr bem.

Claro que o que ela diz é verdade mas sabemos que não temos as probabilidades do nosso lado.

 Amanhã é o dia marcado para a transferência e hoje estou aqui mal disposta de tão nervosa com medo que me liguem a desmarcar tudo por nenhum ter evoluído... Se não me ligarem hoje, amanhã às 8h da manhã lá estarei para saber o que nos espera. E mais uma vez vou sozinha. Desta vez perguntei se podia ir sozinha e disseram-me que sim. Amanhã é o carnaval na escolinha e não me parece justo deixar a menina sozinha na festinha da escola e o pai e a mãe irem em busca de um irmão que ainda nem existe. Pode parecer meio louco mas a minha, ou melhor a nossa, total prioridade é só ela. 

Hoje só desejo que um milagre se tenha dado naquele laboratório e que amanha ainda estejam os 4 à nossa espera. 

 

O início

Dia 21 de Novembro de 2021 o marido teve a sua consulta com o Dr. Nuno e iniciou o ovitrelle para tentarmos novamente a produção de espermatozoides. Dia 02 de Junho de 2022 tivemos a nossa primeira consulta com a Dra. Márcia. Serviu basicamente para ver o nosso processo, passar algumas análises e pedir nova histerossalpingografia. 

Nesta primeira consulta com a Dra. Márcia fui sozinha e levei um pequeno raspanete. Na verdade ninguém nos disse que tínhamos que ir os dois e a consulta só estava marcada em meu nome. Tendo uma filhota com 4 anos e um marido com uma vida profissional caótica não nos é fácil ir sempre os dois, sempre que dá vamos sozinhos às consultas. Mas bem, não façam isso no CMIN :)

Deixamos já nova consulta marcada para 22 de Setembro e FIV marcada para Março.

Na histero pudemos ver que uma das trompas continua obstruída (a direita) e a outra está permeável. Tudo ok nas análises e nova consulta para dia 26 de Janeiro para me serem dadas as indicações para o tratamento.

Dia 26 de Janeiro foi para mim um dia feliz. Dia 31 de Dezembro em plena passagem de ano fui brindada com uma menstruação. Todos os meses era a mesma desilusão a mesma dor... Foram muitos meses disto. Na consulta de dia 26 estava a dois dias de voltar a menstruar e a médica diz, e se fosse já neste ciclo? Que me dizem? Estão de acordo?

Acho que os meus olhos até brilharam :) Super de acordo! Estava tão farta de esperar, de medir ovulações, de ter dias certos para ter relações sexuais... Estava mais que pronta para avançar. 

E assim foi, nesse mesmo dia iniciei o estrofen e fiquei de ligar para lá para as enfermeiras me dizerem em que dia começar as picas.

Deixo já aqui uma notinha para quem vai iniciar o estrofen, pode dar má disposição e dores de cabeça. Eu fui uma das brindadas com esses sintomas. 

Nesse sábado a menstruação chegou, na segunda liguei para as enfermeiras e o plano foi, manter estrofen até dia 1 de Fevereiro e dia 2 iniciar a aplicação de gonal F 225. A caneta de gonal é muito fácil de aplicar e é praticamente indolor. Na segunda feira seguinte (06/02) demos inicio às monitorizações. Fiz apenas duas, dia 6 e dia 8. No dia 8 a médica mandou iniciar a injeção de orgalutran 0,25 à mesma hora que a do gonal e fazer ambas até dia 11/02 (sábado).

A dizer que o orgalutran é bem chatinho... A pica não dói nada mas depois fica uma irritação e um ardor na pele bem mau durante uns largos minutos.

No dia da última monitorização a médica estava optimista. Tínhamos vários folículos de tamanhos já bem jeitosos. Não sei ao certo o número mas seriam entre 8 a 10 em cada lado. Tínhamos as fichas todas apostadas para que os ovários não me deixassem ficar mal e até ver estavam a portar-se bem.

Dia 12 uma caneta cheia de ovitrelle às 21.30h da noite. Dia 13 nada de nada. Dia 14 a punção.

Que belo dia para os nossos gâmetas namorarem.



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

Quase 5 anos depois...

Vergonhosamente deixei de alimentar este espaço. A minha pena maior prende-se com o facto de que gostaria de ter passado para aqui tantas vivências destes últimos anos para que sempre me fosse possível voltar a estas memórias. A minha pipoca tem já vai a caminho dos seus 5 anos e é impressionante como o amor por ela só cresce. Tivemos fazes difíceis, a pandemia foi duríssima mas agora está uma pequena mulherzinha e somos a companhia uma da outra. Vivemos tanto uma para a outra que andamos sempre às turras mas não sabemos estar muito tempo separadas. 

Desde muito cedo a L. manifesta vontade de ter irmãos, passou uma fase em que todos os dias pedia muito. Faz planos para dividirem quarto, escolhe nomes, guarda brinquedos pergunta muito porque é que ela não pode ter um mano ou mana. Há cerca de 1 ano resolvemos voltar a todo o processo. Consulta de andrologia novamente com o Dr. Nuno, marido medicado e novas monitorizações de esperma. Em Agosto do ano passado tivemos a confirmação que já havia produção de espermatozoides e a médica pediu para eu repetir a histerossalpingografia para ver o estado das minhas trompas. Mantém-se a trompa direita completamente obstruída mas a esquerda está permeável. 

Desde de Agosto que estávamos com esperança que novamente se desse um milagre. O milagre desta vez não se deu. Dois euromilhões na vida são pouco prováveis não é...

E assim iniciamos a nossa FIV, e assim se deu a vontade de voltar a este espaço pois eu andei a ler e a procurar muito por histórias de FIV para tentar ter uma ideia do que seria. Por haver informações que não encontrei em lado nenhum decidi relatar aqui todo o processo para que quem esteja à procura de casos semelhantes ao seu possa ter algumas luzes. E também para manter registado tudo aqui para quando a memória me falhar. 

O parto 💗

Efetivamente naquela noite não se deu nadinha. Dormi o que consegui e bem cedo já estava acordada. Por volta do meio dia fizemos a primeira indução. Comprimidos introduzidos ordens para me deitar durante 2h e depois disso caminhar muito. Quando me levantei para dar inicio às belas das caminhadas sempre no mesmo corredor, era um fanico de grávidas umas para lá outras para cá, já fazíamos piadas umas com as outras e os maridos também interagiam :) criou-se um ambiente muito agradável. Passado pouco tempo os comprimidos saíram inteirinhos. Chamei a enfermeira expliquei o que tinha acontecido e ela disse que dali a pouco me levava novamente ao médico que entretanto já era outro, no caso outra, pois o turno já tinha mudado. As 17h lá fui chamada para nova indução e minhas belas amigas que indução... Não sei bem o que a médica fez com as suas mãozinhas mas em 30 minutos comecei com contrações de 2 em 2 minutos. As 19h passou o jantar e eu já não consegui comer. Entretanto veio o anestesista que colocou um analgésico para aliviar a dor mas que não surtiu efeito nenhum. As 23h já chorava de dores e quando a enfermeira me viu agarrou-me por um braço e levou-me para a sala de partos, deu-me um pequeno raspanete por estar a sofrer e por não ter chamado por ela. Apanhei profissionais do melhor não tenho uma única crítica a apontar, fizeram de tudo para eu não sofrer e, se o parto não correu tão bem como esperado, não foi mesmo por falta de atenção ou cuidado, foi mesmo uma me#d@ de um azar atrás do outro.
As 23h levei a primeira dose de epidural e azar dos azares continuei com dores, as dores eram nas costas e segundo o anestesista 1 em cada 20 mulheres a epidural não pega e quando a dor é nas costas muitas vezes não há forma de resolver. Ele saiu da sala e eu chorei muito, porque raio tinha eu de ser aquela 1 em 20... Das costas as dores passaram para a anca direita, sempre que a enfermeira passava, e foram muitas vezes, reforçava a epidural e eu nada de melhorar. As 2h da manhã achou que aquilo não fazia sentido nenhum e chamou novamente o anestesista ele pediu para ver o cateter e surpresa das surpresas a porcaria do cateter tinha deslocado e daí não me estar a fazer efeito. Cateter recolocado, com muita dor à mistura, e felizmente veio o bendito alívio. Consegui dormitar depois disso. Ainda assim, por motivos que ainda hoje não consigo explicar, o parto não se dava... A dada altura perdi as forças... Era um entra e sai de gente. Às 14h do dia 25 ela ainda não tinha nascido. As memórias que tenho daquela parte final do parto já são meio difusas tal era o cansaço. Sei que me fizeram uma episiotomia e finalmente ela nasceu :) Não senti logo o alívio que toda a gente descreve, só quando saiu a placenta fiquei aliviada. 

Contrariamente a tudo que tinha sonhado não fiquei emocionada nem apaixonada no primeiro minuto...

Até ouvir o choro dela fiquei aflita e só dizia ela não chora ela não chora. Assim que ela chorou e me disseram que estava bem eu desliguei dali. Puseram-na no meu colo e teve quer ser a enfermeira a colocar os meus braços por cima dela. A exaustão era de tal ordem que eu não conseguia reagir... Foi a enfermeira que a colocou na mama mas rapidamente desistiu e disse que tentaríamos mais tarde. Pedi ao meu marido para cancelar todas as visitas que pudessem estar a chegar e fiquei só a recuperar.

Lembro-me perfeitamente do momento em que aquele amor avassalador chegou... Consegui descansar, deram-me de comer e assim que me passaram para a cama puseram-me aquele pequeno embrulho nos braços. Lembro-me de a agarrar e pensar é minha, este pequeno ser é meu e eu já amo com todas as minhas forças <3

Como o meu marido disse, naquele dia a frase "por um filho mato, por um filho morro" ganhou todo o sentido!